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sábado, 30 de outubro de 2010

Clara e Julia 7 anos

Amores da minha vida. Obrigada pela existência de vocês na minha vida!
Hoje completam 7 aninhos!
Tudo que tenho pra dizer a vocês, já disse pela manhã e vou dizer muito mais sempre.

Viva! Parabéns!
Amo vocês!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mãe é um monte de coisas numa coisa só!

Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar!!!!.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e completamente ligada as avós!
Vamos lá:

MÃE É MÃE: mentira !!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas:
é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de algumas filhas, gosta de New Order, Aerosmith, Mcfly, srsrrs e claro Train.

Mãe é avó !!!(oba!):
moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço,
se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

MÃE É UMA SÓ: mentira !!!
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.

Ser mãe é padecer no paraíso: mentira!
Que paraíso, cara-pálida?!!!!
Paraíso é o Taiti! paraíso é a Grécia! é Bora-Bora! onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar, mas é assim com todo mundo, pra mim, pra você e pra um montão de gente.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.???
Aí a barra é pesada, pode crer!!!!...
Tem coisa melhor, que receber um cheiro, um elogio de verdade, um: “Mãe dança com a gente, dança que eu vou te imitar!”
Mãe tira a cebola, mãe não gosto de milho, mãe posso comer mais uma veizinha só?
Maternidade é a missão de toda mulher: mentira !!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é
pequena mas tem bastante espaço!!!!.
Mas acredito piamente que uma mulher é mais feliz com filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia e pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece!!!!!.

Mamãe, eu quero!!!!: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém
que não queira a sua.
E se é assim feitos nós 4...Ai que vida feliz. Agradeço todos os dias, ao sol, ao ar, a Deus,  as flores, até aos perrengues da vida por ter na minha vida essas 3 criaturinhas que me influenciam em tudo, tudo. Até pra cozinha eu fui!!
Clara, Julia e Luiza AMO VOCÊS ACIMA de qualquer sentimento que possa ser descrito, não é amo, é MELHOR!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

BEIJO NA BOCA

Uma vez a atriz e cineasta Carla Camuratti declarou, numa entrevista, que um bom beijo é melhor do que uma transa insossa. Quando a escutei dizendo isso, pensei: "então não sou só eu". Estou com Carla: o beijo é a parte mais importante da relação física entre duas pessoas, e se ele não funcionar, pode desistir do resto.

A Editora Mandarim acaba de lançar um livro que reúne ensaios de diversos intelectuais a respeito do assunto. O nome do livro é O Beijo - Primeiras Lições de Amor, História, Arte e Erotismo. Os autores discutem o beijo materno, o beijo nos contos-de-fadas, o beijo traiçoeiro de Judas, os primeiros beijos impressos em cartazes, o beijo na propaganda, o mais longo beijo do cinema e todas as suas simbologias. Às vezes o livro fica prolixo demais, mas ainda assim é um assunto tentador. Procure-o nas melhores casas do ramo. O livro, porque beijo não está à venda.

Todo mundo sonha com aquele beijo made in Hollywood, que tira o fôlego e dá início a um romance incandescente. Pena que nem sempre isso aconteça na vida real. O primeiro beijo entre um casal costuma ser suave, investigativo, decente. Aos pouquinhos, no entanto, acende-se a labareda e as bocas dizem a que vieram. Existe um prazo para isso acontecer: entre cinco minutos depois do primeiro roçar de lábios até, no máximo, cinco dias. Neste espaço de tempo, ainda compreende-se que os beijos sejam vacilantes: tratam-se de duas pessoas criando um vínculo e testando suas reações. Mas se a decência persistir, não espere ver estrelinhas na etapa seguinte. A química não aconteceu.

Beijo é maravilhoso porque você interage com o corpo do outro sem deixar vestígios, é um mergulho no escuro, uma viagem sem volta. Beijo é uma maneira de compartilhar intimidades, de sentir o sabor de quem se gosta, de dizer mil coisas em silêncio. Beijo é gostoso porque não cansa, não engravida, não transmite o HIV. Beijo é prático porque não precisa tirar a roupa, não precisa sair da festa, não precisa ligar no dia seguinte. E sem essa de que beijo é insalubre porque troca-se até 9 miligramas de água, 0,7 grama de albumia, 0,18 de substâncias orgânicas, 0,711 miligrama de matérias gordurosas e 0,45 miligrama de sais, sem contar os vírus e as bactérias. Quem está preocupado com isso? Insalubre é não amar.

Mentir para que não percebam que você está feliz...

Em Londres um pub está fazendo sucesso porque instalou para seus clientes uma cabine telefônica com uma sonorização peculiar: enquanto a pessoa fala ao telefone, pode acessar o som de um congestionamento, com muito buzinaço.

Ou pode acessar o som de um ambiente de escritório. Toda essa parafernália é para que quem esteja do outro lado da linha não identifique o som do bar.

Assim o bebum pode dar uma desculpa esfarrapada e chegar em casa sem levar uma descompostura, afinal, estava trabalhando até tarde, o coitado, e ainda por cima ficou preso num engarrafamento depois.

Essa cabine telefônica com efeitos especiais só vem demonstrar que os bares andam muito moderninhos, mas os casamentos continuam parados no tempo, mesmo na vanguardista Inglaterra. "Só vou se você for" segue na moda. Enquanto isso a hipocrisia deita e rola.

Muitas pessoas ainda têm uma idéia convencional do casamento: encaminham-se para o altar como quem encaminha-se para o supermercado em busca de um produto pronto, industrializado, com um rótulo dando as instruções de como utilizá-lo, e parece que a primeira instrução é: nenhum dos dois têm o direito de se divertir sozinho ou com os amigos, a menos que o cônjuge esteja junto.

Não é de estranhar que os prazos de validade do amor andem cada vez mais curtos.

Não há paixão que resista ao grude.

Não há paciência que resista à patrulha.

Não há grande amor que prescinda de outras amizades.

Sair sozinho para beber com os amigos deveria ser um dos 10 mandamentos para uma união estável, valendo para ambos os sexos. Quem não gosta de bar pode substituir por futebol, cinema, shows, sinuca, saraus ou o que o Caderno de Cultura sugerir.

E não perca tempo lamentando por aquele que vai ficar em casa. Provavelmente ele vai se divertir tanto quanto. Ouvir música, ver televisão, ler livros, abrir um vinho, tomar um banho de duas horas, navegar na internet, dormir cedinho, tudo isso também é um programação.

Quem não sabe ficar sozinho não pode casar, sob pena de transformar o matrimônio num presídio para dois. Tem muita coisa em Londres que eu gostaria de ter aqui: parques mais bem cuidados, mais livrarias, mais respeito à individualidade, melhor transporte público, prédios mais charmosos. Não dispensaria o clima mas dispensaria  esse pub pra lá de vitoriano, onde pessoas adultas são incentivadas a inventar um álibi para justificar um atraso.

Atraso é ter que mentir para que o outro não perceba que você está feliz.

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

(Mário Quintana)

Segundona...previsão para o HOJE!

Amigos meteorologistas, segunda-feira poderemos vivenciar um dramático temporal ou um sol rachando, mas, sinto muito, me desliguei de previsões, não estou interessada no que o céu despencará sobre mim amanhã quando eu acordar. Recém é hoje.

A cotação que o dólar terá quando o mercado reabrir continuará não fazendo a menor diferença pra mim, já que não trabalho com exportação nem importação. Nada me importa além desse minuto.

Já tomei banho e tudo o que minha pele e meus cabelos assimilarem durante minha passagem por este dia ficará como marca registrada das ruas por onde andei e das intempéries que enfrentei, só no próximo banho é que eliminarei as partículas deste domingo.

Se você quiser me dizer alguma coisa, diga já, amanhã posso estar surda, com febre, ausente, desconectada, com TPM, de férias, e você terá desperdiçado a oportunidade de ser ouvido nesse instante.

As pesquisas de opinião são muito afoitas, ligeiras, ansiosas, que me interessa a eleição de outubro se nem o amanhã me é seguro, hoje eu tenho os representantes que tenho, até que eu me corrija no próximo voto.

Esse bombom em minhas mãos, quantas calorias terá, que estrago fará em minha região abdominal, que consequências deixará visíveis na beira da praia? Nhac. Veremos.

Não tenho caderneta de poupança nem me preocupo com fundos de investimento, e gastei três dígitos num vestido que me ofereceu cor, leveza e jovialidade para daqui a algumas horas, e daqui a algumas horas eu ainda terei a aparência que tenho, não garanto depois.

Comecei a ler um livro que tem frequentado a lista dos dez mais e nas primeiras dez páginas peguei no sono. Deixei o livro de lado: perder tempo é um insulto à vida. No mesmo instante comecei outra leitura e essa, sim, me devora.

No almoço de amanhã teremos à mesa o que eu me sentir impulsionada a comprar no supermercado amanhã, hoje eu me contento com o que há na geladeira e que alimenta o meu agora.

Olimpíadas de 2016, que viagem no tempo, mal sei se atravessarei os obstáculos anotados em minha agenda neste 3 de janeiro de 2010 e se quebrarei algum recorde de alegria ou tristeza antes que o telefone toque.

Hoje ainda estou dentro da lei, ainda tenho todos os amigos por perto, ainda me reconheço no espelho, ainda não enjoei da música que estou ouvindo, ainda estou em paz, ainda acredito que o dia terminará bem.

“Amanhã fica pra amanhã” é um aforismo que li no livro de Pedro Maciel chamado “Como deixei de ser Deus”. Admitir que não temos controle sobre o futuro é um bom começo. Deus é uma projeção, e hoje, aqui em casa, as projeções estão em falta.

domingo, 24 de outubro de 2010

Recadinho: O amor não acaba, nós é que mudamos.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Domingo...

Uns passeiam pelo parque, outros assitem a stock car, outros correm pra fazer o almoço de domingo.
Não importa muito o que, onde  e por que. Importa que esse dia veio e vai embora. E amanhã é hora de renovar tudo outra vez. Acho que o domingoa caba sendo isso também. Um pit-stop, com direito  a encher o tanque e  se preparar para as voltas que a semana  vai te fazer dar.
Bjo...
Saudades!

sábado, 23 de outubro de 2010

Como anda a dieta?

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

Pessoal! Não é fácil eu sei. Ow se sei. Essa é pra mim. E pra vc é também? Vamos então engordar no lugar certo?

Beijo é sorte...

Ok: A gente quer encontrar alguém bonito, inteligente e espirituoso, alguém que não seja muito exibido nem vaidoso demais, que tenha um papo cativante e esteja parado na nossa. Mas e se beijar mal? Sem chance. Tem que beijar bem, tanto eles quanto elas.

Quando escuto alguém dizendo que Fulano beija bem e Sicrano beija mal, quase volto a acreditar em histórias da carochinha. Beijo é a sorte de duas bocas entrarem em comunhão. Pode um Rafael beijar uma Ana e ser uma explosão vulcânica, e o mesmo Rafael beijar uma Cristina e ser um encontro labial de dar sono. Pessoas não beijam bem ou mal: casais se beijam bem ou mal. Há sempre dois envolvidos.

A definição de um beijo bom é que pode ser questionável, mas quem está no meio do entrevero quase sempre reconhece o ósculo sublime.

Beijo bom é beijo decidido, mesmo que a decisão seja levá-lo devagar ao longe.

Beijo bom é beijo molhado, em que os beijadores doam tudo o que há para doar na cavidade bucal, sem assepsia, entrega absoluta.

Beijo bom é beijo sem pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados.

Beijo bom é beijo que você não consegue interromper nem que quisesse.

Beijo bom é beijo que não permite que seu pensamento tome forma e voe para outro lugar.

E, por fim, beijo bom é o beijo que está sendo dado na pessoa por quem você é completamente apaixonada.

Existe beijo ruim? Existe. Beijo sem alma, beijo educado demais, beijo cheio de cuidados, beijo curto, beijo seco. Mas uma coisa é certa: precisa dois para torná-lo frio ou torná-lo quente. Todo mundo pode beijar bem, basta nossa boca encontrar com quem.

Tenho juizo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!

Aí tem...

Para minhas amigas queridas, paras todas a smulheres que um dia passaram ou vão passar por essa cena...kkk Se não fosse moda agora eu diria que é praticamente uma comédia stand up!


As coisas são como são. Se alguém diz que está calmo, é porque está calmo. Se alguém diz que te ama, é porque te ama. Se alguém diz que não vai poder sair à noite porque precisa estudar, está explicado. Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava frio como um iglu. Você falava, falava, e ele quieto, monossilábico. Até que você o coloca contra a parede: "O que é que está havendo?". "Nada, tô na minha, só isso." Só isso???? Aí tem.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava exaltado demais. Não parava de tagarelar. Um entusiasmo fora do comum. Você pergunta à queima-roupa: "Que alegria é essa?" "Ué, tô feliz, só isso". Só isso????? Aí tem.

Os tais sinais. Ansiedade fora de hora, mudez estranha, olhar perdido, mudança no jeito de se vestir, olheiras e bocejos de quem dormiu pouco à noite: aí tem. Somos doutoras em traduzir gestos, silêncios e atitudes incomuns. Se ele está calado demais, é porque está pensando na melhor maneira de nos dar uma má notícia. Se está esfuziante demais, é porque andou rolando novidades que você não está sabendo. Se ele está carinhoso demais, é porque não quer que você perceba que está com a cabeça em outra. Se manda flores, é porque está querendo que a gente facilite alguma coisa pra ele. Se vai viajar com os amigos, é porque não nos ama mais. Se parou de fumar, é uma promessa que ele não contou pra você. Enfim, o cara não pode respirar diferente que aí tem.

Às vezes não tem. O cara pode estar calado porque leu um troço que mexeu com ele, ou está falando muito porque o time dele venceu. Pode estar mais carinhoso porque conversou sobre isso na terapia e pode estar mais produzido porque teve um aumento de salário. Por que tudo o que eles fazem tem que ser um recado pra gente?

É uma generalização, mas as mulheres costumam ser mais inseguras que os homens no quesito relacionamento. Qualquer mudança de rota nos deixa em estado de alerta, qualquer outra mulher que cruze o caminho dele pode ser uma concorrente, qualquer rispidez não justificada pode ser um cartão amarelo. O que ele diz importa menos do que sua conduta. Pobres homens. Se não estão babando por nós, se tiram o dia para meditar ou para assistir um jogo de vôlei na tevê sem avisar com duas semanas de antecedência, danou-se: aí tem.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Canção de João Gilberto ( Bolinha de Papel) aff

Amigos, leiam a letra:

Bolinha de papel

João Gilberto

Composição: Geraldo Pereira
Só tenho medo da falseta,
Mas adoro a Julieta como adoro a
Papai do Céu
Quero seu amor, minha santinha
Mas só não quero que me faça de bolinha de papel
Tiro você do emprego,
Dou-lhe amor e sossego,
Vou ao banco e tiro tudo pra você gastar
Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta
Se você duvidar
Agora, reflita se é que é possível, rsrs e imagine como seria a melodia ou melhor a interepretação dada pelo PT e depois pelo PSDB.
Nunca uma bolinha de papel ficou tão pesada. Vi alguns malabaristas no sinal hoje ganhando um bom dinheirinho, estavam fazendo malabaris com bolinhas de papel.
É pra acabar viu!  

Objeto não identificado

Bolinha de papel  ou fita adesiva? Ou seria balão de água?
Desculpe, mas vou ter que usar essa "expressão":
Porra Nenhuma!
Que merda!
Será que nesse mundo digitalizado, com seus leitores mais digitalizados, antenados, blogados, especializados  não vão acordar nunca?
Se você jogar no google agora mesmo as palavras "fita adesiva", sai lá:
"Compre em Promoção, Fita Adesiva LexPex, direto da Fábrica".
Primeiro ícone hein. Aí sim depois vem mais umas quinhentas opiniões, baboseiras, opinião de peritos com reputação duvidosa, professor de Jornalismo Gráfico da Unioversidade de Santa Maria (RS)provando por Fita+ Bola o que não era , ams parecia ser, conversas afiadas e por aí vai.
Fita crepe assassina, montagem ou não? Se nós, meros mortais mas com opinião própria que não viemos nesse mundo pra assistir sentados e dizendo amém para toda informação que se vê até em telejornaius de alta credibilidade  estamos até o pescoço de engolir esses sapos gordos imagina a população que tem o poder de voto?
Imagine se fosse uma sapatada como aconteceu nos Estados Unidos ou aqui bem mais perto de nós , na Câmara de Vereadores de Dourados/MS.  Dois ou três dias de mídia nacional e o caso já está esquecido.
Há poucos dias da eleição uma bola de papel ("pausa para risos de decepção") e uma fita crepe se tornam o centro das atenções de um país com mais e 180 milhões de pessoas, dentro dessa estatística números que assustam mais que fogos de artifício quando se está distraído.
Analfabetismo, crianças fora da escola, défcit disso e daquilo, sobe o pãozinho francês, cai o dólar, falta saneamento básico, moradia, miséria, pobreza absurda e absoluta, janelas de hospitais públicos tendo que ser coladas com "fita crepe" para não desmontar na cabeça do paciente, que não anda de helicóptero, nem de van hein, só se for lotação.
Nem pode ir ao cabeleireiro mais famoso das "estrelas" arrumar os cachos mal colocados que um dia poderiam ter sido alvo de um "balão d água".
Ah!! faça me o favor.  E como se não bastasse, ao invés de vermos os candidatos nos programas eleitorais, temos que , além de ver a matéria do Jornal Nacional repetida em "versões diferentes (10 minutos para cada), nos programas obrigatórios, o que menos vemos sabe quem são? Os candidatos.
Sim, sim senhor.
No começo a frase que aquele locutor com a voz toda rouca diz, deveria ser:
Assista agora o programa eleitoral do Chico Buarque, do Alceu Valença, da Alcione, do Mano Brown…”, por aí. Ou talvez, do Gilberto Gil,  e  outros tantos. Acho que ia gerar uma curiosidade e segurar audiência. E olha, quem vê este programa, é duro de não decidir o voto, viu?
Falando nisso, cadê a Marina?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Bambu e o Vazio

O Vazio que a gente questiona tanto, pode ser o começo da maturidade, do entendimento e de encontrar a fé.
Todos nós sentimos, em alguns pontos de nossa vida, em diferentes intensidades uma sensação de vazio, um misto de fadiga, inquietude da alma, desconforto, anseio, falta de algo que não sabemos bem o que é. Muitas vezes vamos à busca de algo diferente para nos preencher: objetos exóticos, amizades, atividades novas, excesso de trabalho ou de lazer, moda, guloseimas, namoro, turismo de aventura, profissão nova, país novo… Alguns chegam a atitudes extremas fazendo coisas arriscadas, perigosas, extravagantes, agressivas, violentas. Mas nada satisfaz, porque depois que as grandes emoções passam, o vazio fica e continua perturbando a alma; então retornam destroçados, deprimidos e muito frustrados.
Aí eu li sobre o Bambu...

“…Se o bambu tivesse o talo maciço, ele seria pesado, rígido, inflexível. Com isso, os taoístas perceberam que é o vazio que garante as qualidades do bambu. O vazio é um dos conceitos fundamentais do pensamento oriental.
Para a maior parte das pessoas, o vazio tem um sentido negativo. Significa nulidade, inexistência, zero. Para os orientais é o oposto. Se o bambu tem suas virtudes por causa do caule oco, então o vazio tem um sentido positivo. O vazio é a origem de boas qualidades, é algo que se valoriza e permite a existência das coisas. Basta pensarmos de modo inverso. Se o elevador estiver lotado, não podemos entrar. Se nossa mente estiver entulhada de preocupações, não podemos pensar direito.
É dessa forma que os sábios antigos viam o vazio. Não pela ausência, mas sim pelas possibilidades que ele abre, pelos benefícios que ele traz. É uma visão positiva e não negativa. Um antigo texto chinês, o Tao Te Ching, diz: “O vaso é feito de argila, mas é o vazio que o torna útil. Abrem-se portas e janelas nas paredes de uma casa, mas é o vazio que a torna habitável”.
O vazio é invisível. Apesar de óbvio, esse detalhe é fundamental porque mostra que as coisas mais importantes são invisíveis. Os sábios sabem que existem coisas mais profundas do que as aparências. Para os mestres orientais, o vazio é universal, onipresente. Percebiam que o Sol flutuava no céu, no vazio, que a lua flutuava no escuro da noite, no vazio. Para os mestres orientais, “universo”, “o todo” e “vazio” são conceitos correspondentes. Tudo nasce no (e do) vazio e tudo volta para o vazio. O mesmo vazio do bambu…”
Falando em Judô aí embaixo..lembrei da historinha do Bambu e resolvi dividir!
Bjo queridos!

Na aula de Judô das meninas

Hoje foi mais um dia de aula de judô das minhas filhas gemeas, Clara e Julia, pq pra quem não sabe tenho 3, a mais velha é a Luiza (Lú).
E sempre que posso as acompanho. Os "sanseis" são fantásticos, aliás os orientais tem uma maneira de pensar e de se comportar tão diferente da nossa e que sempre, sempre nos dão uma sapatada (maneira de falar..srsr) pra gtente acordar pra vida. Não foi diferente hoje, eu acho que sou a mais empolgada das 4 coma s aulas de JUDÔ. Além de elas (com apenas 6 anos) estarem aprendendo disciplina, respeito, agradecer, essas coisas sabe, antiquadas para os dias atuais, além de tudo isso e mais um pouco , aprendem todo dia uma lição de cidadania.
Minhas filhas fazem aula com mestres extremamente experientes, com uma academia maravilhosa, cheia de tradição no centro da cidade, mas eles s edispõe a vim aqui no nosso bairro (que eu costumo brincar, na comunidade) e dar aula por um valor irrisório, dão os KIMONOS e nosensinam , a todos, lições de vida.
No fim da aula, ARIGATÔ, uma oração feita pelo presidente da associação de moradores, que aliás é super presente, e trabalha pra caramba.
E as crinaças todas, incluindo minhas filhotas, saíram de lá, mais gente sabe, amis humanas, aprendendo a dividir, a dizer SIM e dizer Não, a levar uns "ralho" sem se aborrecer, a olhar para o outro com carinho, respeitando seus limites, aprendendo que competir é saudável, que a todo momento estamos competindo na vida, na escola, no trabalho, em casa, no computador, que a vida é assim. MAs que grande parte das coisas também da pra levar na esportiva, não lançar tudo a ferro e fogo.
Bom mesmo é respirar, compartilhar, lutar literalmente, suar, abrir horizontes e eu me sinto uma privilegiada, por que apesar de todas as escadas a subir, as que já subi, as que tive e tenho que descer e começar de novo, ainda pude assistir a tudo isso, sentada em uma cadeira bem ao lado delas e ao lado do Vô (presentérrimo sempre) e participar de uam escolha a mais que fizemos. O Esporte.
Agora só falta eu, voltar a andar de bike e voltar para o muai-tay..quando acontecer, juro que conto pra vocês.
Lições que levamos pra fazer em casa , aprendemos sempre!

Bjo povo!

Me nego a confessar...

Oi pessoal, td bem?
Pra quem finge que não tá nem aí ou que assume que "perder a pose", jamais!
Lá vai!!!



Quem é que nunca teve um Rodrigo, um Marcelo, um Felipe, um Rafael, ou um Tudo bem, pode ser uma
Roberta, uma Juliana, uma Daniele ou uma Patrícia..... Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa !!!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e
ter apenas uma, é o mesmo quer possuir 10 ao mesmo tempo! A "fila" anda, a coleção de "figurinhas"
cresce, a conta de telefone é sempre altíssima.........Mas e aí? O que isso te acrescenta?
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha : "Por que aquela pessoa pela qual você trocaria
qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua
vida?????????"
Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes!
São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem
que acontecer." Mentira! Por dentro todo ser humano é igual : impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé
junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser : amor, alma
gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja........
No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona, piegas........ Mas é a realidade .
Inclusive o assunto "amor' é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande
maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram
nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de
desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto... Não lembro se foi o "Wando" ou se
foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor
I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho....." eles não venderiam mais
nenhum disco.
Não adianta, o público gosta e vibra com o "brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que
você não admita: - Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em "Titanic" e ficou feliz porque
a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher";
-Existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo; Você sabe
a letra de pelo menos uma das músicas de "Sandy e Júnior", nem que seja para cantar com a música de
fundo; - Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior
inveja; Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você está apaixonada no espelho
embassado do banheiro, ou num pedacinho de papel; Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone
toca" em alguma das sextas feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;
-Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa"relação" sem nem
perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um
tremendo louco ; - Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes
para sempre" e adora quando passa na TV aqueles comerciais de margarina, alá Doriana, no maior estilo
"super família feliz" durante o intervalo das novelas... Bem ,preciso continuar? Ok, acho que não... Mas,
assim como você, eu também me nego a confessar qualquer uma das situações descritas acima, até
porque,nós, mulheres, não somos mulheres de ficar sonhando acordada, ou paradas esperando a vida
passar. E, todos nós, morremos mas não perdemos a pose, certo?!?!

Bjo queridos!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Final de Jogo

Por hoje é quase só.
3x1 Palmeiras em cima do Universitário do Sucre, vivos estamos na Sul Americana.
Amanhã escrevo mais, conto mais, fuço o blog mais, pra aprender como se mexe com essa tecnologia toda.
Eu acostumada com fogão a lenha e máquina de escrever..rsrs
A seguir cenas dos próximos capítulos: Tem Sabonete íntimo gel, tem filhotas, tem as frases mais ditas aqui em casa...tem Tavinho !!! kkkk
Tem Edu Malta, que não é sinhozinho, mas é melhor.
Tenho que aprender logo a colocar os links, tem "A hora?"..uma deliciosa história da época de CBN.

É isso aí pessoal...vou começar a mandar o link pra vocês irem adicionando.
Bjo me liga!

Noite BOA pra todo mundo

Duas bolas de sorvete

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Por que FIONA?

Hahahaha
Um amigo meu muito OGRO me chamava de FIONA toda vez que conversávamos, ainda conversamos (rsrs) então hoje quando resolvi enfrentar essa nova "empreitada", ficar na moda, fashion, fazer um BLOG..rsrsrs adotei o carinhoso apelido.
A primeira impressão é que ela é uma grosseirona, é ou não é? 
MAs tem todo aquele jeito Fiona de ser. Eu, bom eu acho que sou mais o lado Joana D'Arc da FIONA.
Sempre senti que Fiona era uma guerreira, sempre a vi dessa maneira. Sempre achei que ela era alguém que lutaria fortemente pelas pessoas que ela ama, sua família e seu reio. Sempre achei que ela era aquela força que aterrava todas as histórias e que todos podiam contar com ela. Sempre vi nela essa qualidade guerreira. E ela é capaz disso por causa da pessoa que ela é e da personalidade dela. Acho que você pode dar qualquer desafio para a Fiona e ela aceita, não fica questionando porque é assim que ela é.
Acredito que sou uma guerreira. Tenho essa confiança em mim mesma. Joga a carga nas minhas costas que eu carrego montanha acima, sabe? Ela também é uma força estável e carinhosa e sei que também tenho esse papel em muitos dos meus relacionamentos, com minha família e meus amigos.
Não penso que as dificuldades são "batalhas", pesado isso.
É só a vida, sabe? É só uma questão de seguir em frente, não parar. Não se acomodar. Não deixar que os outros passem por cima de você. E acho que é isso que fiz na minha vida: não abaixei a cabeça. Todos nós temos nossos desafios e desanimamos às vezes, mas você precisa se levantar e precisa seguir em frente.
 Não esdtamos sozinhos, temos parceiros ( mais uma vez lembro do meu amigo que me deu esse apelido..rsrs) Tem gente que já me chamou de "modelo de inspiração", pela minha teimosia , inquietute e persistência, tem gente que já me chamou de "folgada" e  outros adjeitvos..rsr o fato é que não temos necessariamente ser modelo de nada pra ninguém, por que sempre vamos precisar do outro. Um apoio, cheio de amor e carinho vindo de um amigo me fez explodir e fazer esse blog que tá capengando, tá só nos primeiros minutos, mas as idéias criativas estão fervilhando aqui e me fizeram até comer uma barra de chocolate hoje! Iuupiii
O único jeito que eu conheço de ter sucesso, que foi o que funcionou para todas as pessoas que eu conheço, é trabalhar muito, ser dedicado e querer muito fazer aquilo. Porque essas pessoas amam muito o que fazem. É preciso ter paixão, com certeza. Então que esse BLOG onde pretendo compartilhar com todos experiências de viajens, relacionamentos, dúvidas, escritos, dia-a-dia, nada de anormal, nada diferente do que vocês tem visto por aí. Ele é só mais um? Hammm, pode ser, mas eu acredito que que elke é como você eu, cada um com uma digital diferente. Meu BLOG tem sua própria digital. Viva a liberdade de expressão e viva os AMIGOS.

Vou falar de todo mundo aqui que amo tanto e que sem querer acabou sendo inspiração.
Mas como boa escritora ( me achei) dedico tudo que faço de melhor e dos erros que e tornam acertos para minhas 3 filhas. Clara , Julia e Luiza. Isso é AMOR.

Bjo